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Jesus

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

* DEIXO-VOS A PAZ...

Esboço de Pregação 


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize ( Jo 14.27).

O mundo está em conflito, é um campo de guerra, um cenário cinzento de encardidos combates. Os historiadores chegam a afirmar que a história da humanidade é a história das guerras. Enquanto erguemos monumentos à paz, investimos mais na guerra. Enquanto falamos da necessidade de paz, armamo-nos até os dentes, preparando-nos para os mais sangrentos combates.
As tensões se agigantam entre as nações, dentro das famílias e até mesmo no sacrário da nossa alma. Somos uma guerra civil ambulante. O homem está em conflito com Deus, com seu próximo e consigo mesmo. A paz verdadeira será sempre um sonho utópico até que reine o Príncipe da Paz.
As Escrituras nos falam de paz com Deus e paz de Deus. A primeira é um estado, e a segunda, um sentimento. A paz de Deus nos fala de um relacionamento certo com Deus, fruto da reconciliação com ele, por meio de Cristo. A paz de Deus é fruto da paz com Deus e tem a ver com um sentimento de alegria inefável, que inunda a nossa alma, mesmo em meio aos vendavais da vida. Não há paz de Deus sem que primeiro se estabeleça a paz com Deus. A paz com Deus é a raiz, e a paz de Deus, o fruto. A paz com Deus é a fonte, e a paz de Deus é o fluxo que corre dessa fonte.


1. A paz com Deus

No entanto, o que é, de fato, a paz com Deus? Ela é fruto da jus- tificação. A justificação é um ato jurídico de Deus pelo qual somos de- clarados inocentes e inculpáveis diante do seu tribunal, em virtude do sacrifício substitutivo de Cristo em nosso favor e em nosso lugar.
Mediante a justificação, ficamos quites com a lei de Deus e com a justiça divina, não pesando mais sobre nós nenhuma condenação. Nossos pecados não são imputados a nós, pois foram lançados sobre Jesus na cruz, e toda a justiça de Cristo é transferida para a nossa conta. 

A justificação é um ato, não um processo; é feita no tribunal de Deus, não em nosso coração. Ela não tem graus, uma vez que todos os salvos são igualmente justificados com base nos méritos de Cristo Jesus. Por isso, a paz com Deus é a mesma para todos os remidos. Nenhum salvo tem mais paz com Deus do que outro. Todos estão igualmente reconciliados com ele por meio de Cristo Jesus.


2. A paz de Deus

Já a paz de Deus difere de crente para crente. Nem todos os salvos a experimentam com a mesma intensidade. Ela não é um estado, mas um sentimento, fruto do nosso estreito relacionamento com o Senhor.
Paulo diz que a falta dessa paz deixa vulneráveis o coração e a mente à ansiedade. A ansiedade é uma espécie de estrangulamento da alma, quando somos sufocados pelas tensões que chegam das circunstâncias, dos relacionamentos estremecidos e da preocupação com as coisas ma- teriais.
Quando buscamos Deus em oração e o adoramos, dando graças por sua bondade, a ansiedade precisa bater em retirada, e a paz de Deus, como uma sentinela divina, passa a guardar nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus.
A paz de Deus é uma fortaleza ao redor da nossa mente e do nosso coração, da nossa razão e dos nossos sentimentos. A paz de Deus é aquele descanso interior que advém de saber que Deus está no controle, que nossa vida está em suas mãos, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor são tempestuosas.
Não precisamos ser prisioneiros da ansiedade. Se já fomos reconciliados com Deus, temos a paz com Deus e agora podemos experimentar a paz de Deus!


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