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Jesus

domingo, 29 de junho de 2014

DEUS CRIA O MAL?



                           DEUS CRIA O MAL?       

Texto: Isaías 45.1-7 

Tema: O mal não é criado por Deus

Introdução:

Tanto Israel como Judá enveredaram pela idolatria que Deus lhes tinha proibido. Por isso, O Senhor mandou-lhes dizer que seriam levados para terras distantes por setenta anos. Então foram levados para a Assíria e Babilónia. Passados os setenta anos levantou Ciro, rei da Pérsia, para fazer regressar o povo à sua terra e para que se saiba que não há outro deus além de Jeová.

1. Para entender o verso sete devemos tomar em consideração a cultura persa. 

a) Predominava ali a ideia dualista da luta entre dois deuses.
b) Aura Mazda era o deus da luz, enquanto Arimã era o deus das trevas.
c) Jeová quer provar que é único para ambas as coisas e disse: “Eu formo a luz e
crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal”, Is 45.7
d) Este mal deve ser compreendido à luz do contexto histórico.


2. Deus criou esse mal a Israel por causa do seu pecado,


a) O Senhor havia dito que se adoptassem a idolatria da terra os tiraria dali e le-
varia para terras distantes, Dt 4.23-29.
b) Jeremias escreveu que Deus retribuiu o seu pecado permitindo que reis vizi-
nhos os levassem cativos, Jr 14.10-12.
c) Este foi o mal que Deus criou a Israel significa que o Senhor permite que os
adversários castiguem o seu povo retirando a sua protecção.
d) Portanto, Deus não cria o mal na generalidade, mas cria a adversidade aos
idólatras.


3. Deus escolheu Ciro para fazer bem a Israel motivado pela conversão,


a) Assim como Deus levantava alguns para castigar o povo, também levantava
outros para repatriá-lo, Is 45.1;
b) Esdras escreveu que Deus o encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusa-
lém, Ed 1.1-4.
c) Esdras dá-nos a lista dos primeiros retornados à sua terra, Ed 2.1.
d) Os restantes ajudaram-nos com ofertas e Ciro devolveu o que Nabucodonosor
havia roubado do Templo, Ed 1.6,7.


Conclusão

Por conseguinte, Deus não cria o mal em sentido genérico, mas cria a adversidade para castigo por causa do pecado até à conversão. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

* TRANSFORMANDO FRAQUEZA EM FORÇA



Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigamIsaías 40:27-31 



Introdução: 

Conta-se à história de dois homens que se tornaram amigos inseparáveis – um era cego e outro aleijado. O que contribuiu para essa grande amizade? O aleijado podia enxergar com perfeição, mas não podia se locomover; o cego possuía um corpo musculoso – era forte, mas não podia enxergar para se locomover. Sendo assim, o aleijado ofereceu seus olhos ao cego em troca da locomoção. O cego, que tinha um corpo forte, carregava o aleijado em suas costas, que por sua vez instruía o caminho a fim de evitar tropeços. E viviam felizes – unindo seus pontos fortes.


Transição: 


O texto mostra-nos que Israel queixava-se e julgava que Deus estava desinteressado em ajudá-los. Porém, a resposta de Deus a eles é a que Ele faz todas as coisas e que com Sua sabedoria ilimitada é capaz de agir sem se cansar ou fatigar. Ele dá força ao cansado e a multiplica àqueles que necessitam, cuja confiança e esperança é o Senhor.


1.Dependa mais de Deus


- Semelhante à história introdutória, nossa “coxeadura e cegueira” espiritual deveriam levar-nos a um maior relacionamento com Deus, a fim de que através da oração a força divina tome o lugar da nossa fraqueza.


- As nossas fraquezas pessoais que nos fazem cientes da nossa falta de capacidade para sermos líderes deveriam fazer com que direcionássemos os nossos corações a Deus em oração e jejum.


- A nossa atitude de dependermos de Deus atrai a sua atenção, aproxima-o de nós, e faz com que Ele manifeste seu poder através de nós.


- Se, porém, atolarmos no lamaçal da pena ou ódio de nós mesmos, olhando para dentro de nós, tudo o que conseguiremos será um sentimento de inferioridade (V. 29).


2.Confesse a Palavra


- O que os psicólogos chamam de “complexo de inferioridade” é, geralmente, uma preocupação carnal com nossas próprias vidas, 
que pode resultar numa perspectiva do nosso ego humano que diz: “eu não presto pra nada! Eu sou um inútil, um fracasso... Deus nunca poderá me usar”. Este tipo de opinião de si próprio causa um desânimo total.


- Billy Grahan disse: “Deus não pode usar um desanimado”. Precisamos vencer as fraquezas desse tipo através da palavra da nossa confissão (Ap 12:11).


- Precisamos expressar aquilo que a Palavra diz sobre cada um de nós (Fp 4:13; Rm 8:31; Lc 10:19).


3.Aproxime-se em oração


- A fraqueza que Deus atende não é a que produz covardia e fuga, mas a que produz um sentimento de dependência. Ao orarmos “eu preciso de Ti, ó Deus, não posso viver sem Ti”, Deus opera em nosso favor (Sl 63:1; 84:2).


- Essa dependência contribuirá para o desenvolvimento de uma saudável vida devocional e de oração.


- O contrário produzirá uma inibição total e nos paralisará; bloqueará o poder de Deus de fluir através de nós. Renuncie a carnalidade e reconheça que Deus é a força da sua vida e você não terá medo (Sl 27:1).


4.Troque a sua força pela Força do Senhor


- Observe Isaías 40:31 – “...renovarão as suas forças...”. A palavra chave “renovarão” significa “trocarão”. À medida que esperamos no Senhor, Ele remove a nossa força “que é pouca” e a substitui pela sua própria força “que é muita”. Em Atos 1:8, a palavra virtude ou poder é “dinamis” – lembra da dinamite e seu poder de atuação.

- Não é combinarmos a nossa força com a de Deus, mas a completa remoção da nossa força, para nos revestirmos da força dele. É como se Deus estivesse dizendo: “se você for forte em você mesmo, eu não poderei usá-lo. Se você pode fazê-lo sozinho, então você não precisa de mim”.



- Jesus disse: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).


Conclusão


Leia enfaticamente: “Quando o meu povo, pobre e necessitado, procurar água e não encontrar; quando a boca deles estiver seca de sede, eu, o SENHOR, os atenderei, eu, o Deus de Israel, não os abandonarei. Farei com que brotem fontes nos vales e com que rios corram pelas montanhas onde não há plantas. Farei com que os desertos virem lagos e com que nas terras secas haja muitos poços. Plantarei árvores no deserto: cedros, acácias, murtas e oliveiras; nas terras secas, farei crescer pinheiros, junto com os zimbros e ciprestes. Todos verão o que aconteceu e ficarão sabendo que fui eu, o SENHOR, quem fez isso. Todos pensarão bem e entenderão que tudo isso foi feito pelo Santo Deus de Israel” (Isaías 41:17-20 NTLH)

domingo, 29 de dezembro de 2013

* A BÊNÇÃO DE ANDAR COM DEUS



Texto-base: Mateus 8.8 

Quanto mais uma pessoa se chega a Deus, mais indigna ela se
sente, pois, ao conhecer o Senhor, aprende que a sua justiça é como trapo de imundícia (Is 64.6). Aquele centurião – que, provavelmente, durante muito tempo, temia o Todo-Poderoso, orava e dava esmolas e ofertas – declarou-se indigno de receber o Deus eterno debaixo de seu teto. A maioria das pessoas, no entanto, pensa diferente: elas gostariam que Jesus estivesse com elas aonde quer que fossem. Mas como Ele pode caminhar com alguém que vive em pecado?

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará.
Mateus 8.8

1 – ANDAR COM DEUS NOS MOSTRA QUEM SOMOS DE VERDADE

• Aquele que anda distante de Deus não consegue enxergar as próprias falhas; mas, normalmente, vê os erros de todas as pessoas e, se dependesse dele, elas deveriam ser arrancadas da face da Terra. Porém, ao andarmos perto do Altíssimo, conseguiremos ver-nos e confessar a nossa indignidade, como, por exemplo, fez o profeta Isaías. Quando viu o Senhor, ele gritou apavorado, dizendo que era um homem de lábios impuros e iria perecer, pois seus olhos tinham visto o Rei da glória (Is 6.1-5).
• Quem se vê como uma pessoa certa, justa e reta precisa conhecer a Verdade (Pv 30.12), pois, quando a Luz eterna brilha em nós, descobrimos quão maus temos sido. Até então, não existiam pessoas melhores do que nós, mas, ao provarmos da misericórdia e da graça de Deus, conseguimos dar o verdadeiro valor aos outros.


2 – ANDAR COM O SENHOR NOS MOSTRA QUEM DEUS É DE VERDADE

• O centurião romano era temente a Deus. Ele vivia jejuando, orando, e tudo o que era seu pertencia também aos outros. Por isso, quando pediu ajuda divina, teve a resposta: o Senhor iria, pessoalmente, resolver seu problema. Então, surpreso com a decisão de Jesus, ele mostrou o que tinha no coração: a verda- deira fé. Quem, de fato, agrada ao Pai será agradado por Ele. O Altíssimo sempre surpreenderá a pessoa que caminha em Sua luz e confia nEle de todo o coração, mesmo que, às vezes, a decisão dEle seja tão grande, que ela não se sinta merecedora de tal tratamento.
• Quantos têm orado e pedido ao Pai que vá com eles para resolver um problema familiar, financeiro, de saúde e tantos outros. No entanto, de que forma Ele atenderia a seus pedidos, se eles só vivem olhando para o que não serve, pensando no que é errado e pecando? Dois só andam juntos se houver mútuo acordo (Am 3.3).
Conclusão
• O melhor dessa vida é andar com Deus. Enoque, o sétimo depois de Adão, provou isso. Ele andou com o Altíssimo, e ninguém o viu mais, pois o Senhor para Si o tomou (Gn 5.24).
• Da mesma forma, irmão, esforce-se para cumprir o que a Palavra tem falado ao seu coração. Não se venda ao pecado nem deixe o maligno roubar-lhe as grandes surpresas que o Senhor tem para você.
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O BOM SAMARITANO, O QUE O FAZIA DIFERENTE?




Texto: Lc 10:33-37


                                    Introdução

Jerico era no tempo de Jesus Cristo, uma cidade sacerdotal, e nada menos que 12.000 sacerdotes habitavam ali, e usavam aquele caminho constantemente para ministrarem no templo.

Ao passar ao largo, o sacerdote e o levita nos mostra que nem todos os que estão vestidos de uma capa religiosa, são aprovados por Deus. Sendo Jesus a figura central desta parábola, mostra a sua compaixão revelando o amor de Deus que não vê barreira para amar.
• O que tinha o bom samaritano,e porque Jesus faz uso da pessoa deste na parábola?
A Assíria havia conquistado o reino norte (Israel no ano 722 a.C) e deportou o seu povo, todos os israelitas que pertenciam o reino norte, e substituindo-os por pagãos, os quais deram origem ao povo samaritano ¬2Rs17:24-34.

Os samaritanos não eram todos idolatras, e reconheciam somente o Pentateuco como sendo inspirados por Deus (os judeus reconheciam a Torá), formando assim a sua própria religião.

• As atitudes do bom samaritano, ajuda-nos a entender o que ele de fato tinha:


1) Amor anti-faccioso:

• Ele esqueceu-se de si mesmo, tudo ficou para traz, ficou em segundo plano.
• Foi preciso estar perto do necessitado, tomar sua carga Is41:6.


2) Compaixão sacrificiosa:

• Não olhou para o preconceito, raça, religião, nível cultural, posição social (há muitos que só tem intenção de receber a recompensa e desprezam os simples Rm2:11).
• Não sentiu um mero sentimento religioso ou social, teve compaixão (que e colocar-se no lugar do necessitado) Mt14:14, v.33
.
A compaixão atrai para junto de si a “misericórdia”, que e trazer a miséria do próximo para junto de si ( a palavra misericórdia vem da união de duas palavras latinas misero (miséria) e cordis (coração), significando colocar a miséria do próximo no nosso próprio coração).

3) Liberalidade:

• Pagou dois denários, o equivalente a dois dias de trabalho.
• A hospedaria nos mostra a igreja, lugar onde as feridas são curadas, o dinheiro investido nos fala sobre a obra missionária que precisa da nossa contribuição.


4) Vinho:

• Sl 104:15, Lc 5:39, o vinho nos fala de alegria, cura para as decepções, e também era usado como anticéptico conf. Lc 10:34.

 5) Óleo Ec 9:8 :

• Óleo é símbolo do Espírito Santo
• Unção que vem do alto, unção não se transfere, se compartilha • Unção e o que despedaça o jugo Is 10:27

Conclusão:
• Ele prometeu voltar... v.35. 

* UMA PÉROLA DE VALOR


Uma pérola de valor


Você sabe como nascem as Pérolas?

Deus é tão, tão sábio no que faz. Não há absolutamente nada que Deus faça que não tenha uma grande lição de vida. Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.

A ostra, para poder sobreviver, ela tem que se abrir completamente para captar os nutrientes que estão presentes na água. Acontece que em um momento em que ela se abre para poder se nutrir, e junto com o alimento ela termina por ingerir também algum corpo estranho, como um grão de areia, por exemplo.

o grão de areia, ao adentrar na ostra fere o seu interior, causando danos à estrutura interna da concha. Mas mesmo assim, a ostra necessita fazer esse movimento de abrir-se para captar nutrientes repetidas vezes, pois do contrário ela desfalece e morre.

A ostra prefere viver e sofrer do que morrer.
As pérolas são feridas curadas.


Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas, pois as pérolas são feridas cicatrizadas.

• Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
• Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
• Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
• Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
• Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
• Já recebeu o troco da indiferença e,
• De algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?

Então, produza uma pérola.
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Na prática, o que vemos, são muitas ostras vazias. Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor,
Eu lhe convido a refletir sobre isso.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

* DEIXO-VOS A PAZ...

Esboço de Pregação 


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize ( Jo 14.27).

O mundo está em conflito, é um campo de guerra, um cenário cinzento de encardidos combates. Os historiadores chegam a afirmar que a história da humanidade é a história das guerras. Enquanto erguemos monumentos à paz, investimos mais na guerra. Enquanto falamos da necessidade de paz, armamo-nos até os dentes, preparando-nos para os mais sangrentos combates.
As tensões se agigantam entre as nações, dentro das famílias e até mesmo no sacrário da nossa alma. Somos uma guerra civil ambulante. O homem está em conflito com Deus, com seu próximo e consigo mesmo. A paz verdadeira será sempre um sonho utópico até que reine o Príncipe da Paz.
As Escrituras nos falam de paz com Deus e paz de Deus. A primeira é um estado, e a segunda, um sentimento. A paz de Deus nos fala de um relacionamento certo com Deus, fruto da reconciliação com ele, por meio de Cristo. A paz de Deus é fruto da paz com Deus e tem a ver com um sentimento de alegria inefável, que inunda a nossa alma, mesmo em meio aos vendavais da vida. Não há paz de Deus sem que primeiro se estabeleça a paz com Deus. A paz com Deus é a raiz, e a paz de Deus, o fruto. A paz com Deus é a fonte, e a paz de Deus é o fluxo que corre dessa fonte.


1. A paz com Deus

No entanto, o que é, de fato, a paz com Deus? Ela é fruto da jus- tificação. A justificação é um ato jurídico de Deus pelo qual somos de- clarados inocentes e inculpáveis diante do seu tribunal, em virtude do sacrifício substitutivo de Cristo em nosso favor e em nosso lugar.
Mediante a justificação, ficamos quites com a lei de Deus e com a justiça divina, não pesando mais sobre nós nenhuma condenação. Nossos pecados não são imputados a nós, pois foram lançados sobre Jesus na cruz, e toda a justiça de Cristo é transferida para a nossa conta. 

A justificação é um ato, não um processo; é feita no tribunal de Deus, não em nosso coração. Ela não tem graus, uma vez que todos os salvos são igualmente justificados com base nos méritos de Cristo Jesus. Por isso, a paz com Deus é a mesma para todos os remidos. Nenhum salvo tem mais paz com Deus do que outro. Todos estão igualmente reconciliados com ele por meio de Cristo Jesus.


2. A paz de Deus

Já a paz de Deus difere de crente para crente. Nem todos os salvos a experimentam com a mesma intensidade. Ela não é um estado, mas um sentimento, fruto do nosso estreito relacionamento com o Senhor.
Paulo diz que a falta dessa paz deixa vulneráveis o coração e a mente à ansiedade. A ansiedade é uma espécie de estrangulamento da alma, quando somos sufocados pelas tensões que chegam das circunstâncias, dos relacionamentos estremecidos e da preocupação com as coisas ma- teriais.
Quando buscamos Deus em oração e o adoramos, dando graças por sua bondade, a ansiedade precisa bater em retirada, e a paz de Deus, como uma sentinela divina, passa a guardar nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus.
A paz de Deus é uma fortaleza ao redor da nossa mente e do nosso coração, da nossa razão e dos nossos sentimentos. A paz de Deus é aquele descanso interior que advém de saber que Deus está no controle, que nossa vida está em suas mãos, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor são tempestuosas.
Não precisamos ser prisioneiros da ansiedade. Se já fomos reconciliados com Deus, temos a paz com Deus e agora podemos experimentar a paz de Deus!


* VOCÊ CONHECE ALGUM "APÓSTOLO"?


VOCÊ CONHECE ALGUM "APÓSTOLO"?

Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Mt 12.33

   Vivemos em um tempo em que títulos falam mais alto do que caráter, em que muitos dormem pastores e acordam apóstolos, e os tais nao são confrontados a luz das escrituras.

Portanto examinei-os sob o crivo das características de um verdadeiro apóstolo. Eis ai  20 delas:

As cartas que Paulo escreveu à igreja de Corinto são as de maior cunho pessoal e que mais revelam como era a vida daquele que é considerado o maior apóstolo do Cristianismo.

Como era a vida diária de Paulo, um apóstolo de Cristo?

1.  Evitava batizar muita gente, para que não se formasse um fã clube em torno do seu nome (1Co 1:14-17);

2.  Evitava a ostentação de linguagem na pregação pelo mesmo motivo e pregava somente a Cristo e este crucificado (1Co 2:1-5).

3. A razão é que ele queria evitar que pessoas se agregassem à igreja impressionadas por seus talentos e carismas e não pela fé em Jesus Cristo (1Co 2:5).

4. Sempre lembrava seu rebanho de que ele era um mero servo, junto com outros, e que seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia tão somente à graça de Deus e não a méritos próprios (1Co 3:5-9).

5. Insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3).

6. Era constantemente considerado – inclusive por pessoas que faziam parte das próprias igrejas que havia fundado – como condenado a morte, espetáculo ao mundo e aos anjos, louco, fraco e desprezível (1Co 4:9-10).

7. Em diversas ocasiões passou fome, sede e nudez; foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria (1Co 4:11)

8. Era perseguido, injuriado, caluniado e considerado o lixo do mundo, mas não respondia nem revidava a nenhuma destas provocações (1Co 4:13).


9. Pregava e evangelizava nas igrejas de graça, sem nada pedir e nada receber, para não colocar empecilho ao Evangelho de Cristo (1Co 9:15-18), pois seu alvo era ganhar o maior número possível de pessoas.

10. Preocupava-se em ser irrepreensível, em controlar-se e manter suas paixões e desejos debaixo de controle, para poder ter autoridade para pregar (1Co 9:25-27).

11. Enfrentou a morte várias vezes no trabalho missionário, e em algumas delas considerou que sua hora de morrer tinha finalmente chegado (2Co 1:8-9).
 Passava por constantes sofrimentos e angústias de coração por causa das igrejas e dos crentes a quem amava e por quem se preocupava individualmente (2Co 2:4).

12. Perdoava e pedia o perdão dos outros para aqueles que o haviam ofendido e prejudicado o seu trabalho (2Co 2:7-8).

13. Quando era necessário mostrar as suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho da cruz que pregava com simplicidade e no poder do Espírito (2Co 3:1-4).

14. Tomava o maior cuidado para não adulterar a mensagem do Evangelho, não andava com astúcia e nem procurava enganar seus ouvintes para tirar proveito financeiro deles (2Co 4:1-2).

15. Vivia como um condenado à morte, levando em seu corpo o morrer de Jesus na forma de privações, perseguições, sofrimentos, calúnias e injúrias, como meio da vida de Cristo se manifestar através dele (2Co 4:7-15).

16. Sua esperança e expectativa não estavam aqui, nas riquezas, propriedades e bens, mas o tempo todo ele faz menção da glória celestial, das coisas invisíveis e eternas que ele aguardava como recompensa de seus sofrimentos e trabalho (2Co 4:16-18).

17. Quando precisava se recomendar aos ouvintes como ministro de Cristo incluía em seu currículo as muitas aflições, angústias, privações, açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns no trabalho do Senhor (2Co 6:4-10).

18. Ainda nesta lista incluía os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos 5 vezes, ser fustigado com varas 3 vezes, 3 naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, além do peso constante da responsabilidade das igrejas que pesava sobre seus ombros (2Co 11:29). 


19.  apresentava como motivo de gloria o fato de que uma vez teve que fugir de uma cidade escondido em um cesto e descido pelos irmãos pela muralha, para poder escapar com vida (2Co 11:30-33).

20. Lutava diariamente com um doloroso espinho na carne, que o abatia e fazia sofrer e clamar a Deus, mas sem resposta a não ser a provisão da graça para poder suportá-lo (2Co 12:7-10).

Conclusão 

Mas, a propósito, você conhece algum apóstolo com estas características? 
Porque os tais tem se multiplicado em nossos dias?
Muitos se consideram sucessores dos apóstolos, porém concluo dizendo, a maior gloria ainda está em sermos servos do Altíssimo, independentemente dos rótulos adquiridos, pois para Deus, mais vale o ser do que o ter!

domingo, 15 de dezembro de 2013

* O IRMÃO DO PRÓDIGO TAMBEM ESTAVA PERDIDO


Perdido dentro de casa

O filho pródigo da parábola narrada por Jesus em Lucas 15:25-30, refere-se ao filho mais moço (15:12), e não ao filho mais velho que ficou em casa. Não obstante, falaremos a respeito deste ultimo. 

O que significa a palavra Pródigo?

Pródigo, literalmente significa “dissipador, esbanjador, desperdiçador etc.”.
O filho pródigo da parábola foi acusado de dissipar sua fazenda, gastar sua herança, abandonar a casa do pai e viver dissolutamente. Seu irmão mais velho, que ficou em casa, não esbanjou seus bens nem abandonou o lar paterno. Porém, tempos depois, sua atitude grosseira tanto para com seu pai como para seu irmão, que voltara arrependido, renunciando até o direito de filho (15:21), demonstra que ele era mais pródigo do que o que deixara o lar.



Os dois filhos pródigos

Observando o filho mais novo

O irmão mais novo era pródigo por dissipar sua fazenda, sua herança; o mais velho era pródigo por dissipar a oportunidade de demonstrar o seu amor, a misericórdia e o perdão. A sua falta de amor para com o irmão e a desobediência para com o seu pai são provas de sua prodigalidade. O irmão mais moço, pródigo, fora de casa (fora da igreja). O mais novo, voltando arrependido, pedindo perdão, renunciando os seus direitos para ficar em casa como servo-jornaleiro.

Observando o filho mais velho

O mais velho, apesar de estar em casa com seu pai (15:13b), assumiu uma posição inflexível e impiedosa diante do irmão que voltara arrependido. “O seu coração não sabia aprecias a graça que espera, anela, recebe e abençoa”. Nem com “bezerros cevados e música divina” ele mudou de atitude diante da volta do irmão. Antes, queria gozar com seus amigos, em detrimento do perdão daquele que estivera ausente.

O egoísmo do filho que ficou em casa

O filho pródigo que ficou em casa, ao ouvir a música e ver a comida que seu pai havia preparado para comemorar a volta do filho, perguntou aos servos: “Que barulho é este?” Os servos responderam: “Veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo” (v 17). “Meu irmão! Não!” Foi falar com seu pai, e durante a conversa usou o termo ”este teu filho” (v 30). Considerou a música e o banquete desnecessário extravagante. Ora, o momento era de alegria, de perdão, de regozijo. Já pensou que tipo de música bonita não seria aquela que o pai mandou tocar para seu filho que voltava? Porém, o filho mais velho não queria ouvir. Para esse tipo de “filhos pródigos”, a música sacra, “paternal”, não tem valor. Hoje, eles estão querendo ouvir a música profana, diante da qual nossa igrejas estão sendo ameaçadas, por tentarem agradar os “filhos pródigos modernos” que vivem dentro delas.

Dois modelos de crentes

Esses dois tipos de “filhos pródigos” são uma figura dos crentes (irmãos) que temos em nossas igrejas. Uns procurando acertar, reconhecendo seus erros e confessando seus pecados. Outros, justificando-se, cobrando os “serviços prestados” à igreja: “Tenho servido a tantos anos... nunca me deram um cabrito para comer com meus amigos” (v 29). Queixam-se de seus pastores, da igreja onde congregam, vivem sempre a se queixar.
O filho pródigo que ficou em casa é o tipo desses que vivem dentro da igreja confiando em seus próprios méritos, e sempre estão a dizer: “Sirvo aqui durante tantos anos... e nunca me deram um cabrito” (um cargo, uma posição)”. Quase sempre protestam quando a igreja recebe um filho pródigo.
 O quadro é triste, mas verdadeiro. “Alguns homens não alimentam sentimentos nobre para com seus semelhantes e, por conseguinte, não podem manifestar gozo pela salvação deles”, escreveu certo comentarista da Bíblia. O filho pródigo que saiu de casa viveu no mundo durante muitos anos e esbanjou os seus bens morais e espirituais. Más o importante é que ele voltou à casa paterna, e dele disse o seu pai: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (15:32).
Vejamos agora os motivos que o filho pródigo que ficou em casa apresentou para não receber o seu irmão que havia voltado arrependido:

1) “Nunca me deste um “cabrito” para alegrar-me com meus amigos”,

2) “Mataste o bezerro cevado e tocaste música para ele, e para mim nem um “cabrito”.

Sua Filosofia: Não perdoar, não recebê-lo, não fazer festa nem ouvir música. Sua doutrina: O que é meu é meu, e não o compartilho com ninguém.

“A doutrina do pai era receber o filho perdido e integrá-lo na família (igreja), com todos os direitos de filho, e dizer-lhe: Filho, o que é meu é teu, e tosas as minhas coisas são tuas” (v 31).

Vejamos a diferença entre os dois filhos pródigos: O primeiro levantou-se e foi ter com seu pai, confessando os seus pecados, sem exigir nada, tão somente a sua admissão como servo (15:19). O segundo indignou-se e não quis entrar para abraçar o irmão, apresentando suas razões egoístas. O pródigo ajunta tudo, leva tudo (15:13,14), más ao voltar nem os amigos o acompanham. Somente o pai levanta-se e corre para abraçá-lo (15:20).  

CONCLUSÃO

Se você meu irmão é um “irmão mais velho”, é “um que ficou em casa”, não despreze seu irmão quando ele voltar arrependido, confessando os seus pecados. Caso contrário, você será mais um pródigo dentro de casa (igreja), impedindo as bênçãos de Deus sobre sua vida e o direito de seu irmão voltar a ter paz com Cristo e com a igreja (sua casa).


Fonte: O Mensageiro da Paz





* LIÇÕES ESPIRITUAIS E A PESCA MILAGROSA


      LIÇÕES ESPIRITUAIS E A PESCA MILAGROSA




Introdução


Texto: Lucas 5. 1-7 
Eles eram experientes, talentosos e capacitados, conhecia todo tipo de estratégias da pescaria, pois, aliás, esse trabalho era a fonte de seus sustentos.
Mas vemos nesta passagem que trabalharam a noite toda, mas nada apanharam, imagino que esgotaram suas forças no empenho daquele trabalho, usaram todas as estratégias possíveis e todo o seu conhecimento sobre pesca, mas o resultado continuou sendo o mesmo, um desastre.
Imagine você, após um longo dia de trabalho saber que o ganho do seu trabalho  foi zero, que não terá dinheiro pra comprar o leite do seu filho, ou pagar a conta de luz da sua casa; Creio que foi assim que se sentiram.
Mas toda esta situação pode ser revertida quando Jesus esta conosco.




I – ATITUDES DOS PESCADORES EM RELAÇÃO AO FRACASSO

1.1 – Desceram do Barco v.2

O barco representa o centro da vontade de Deus, o lugar onde Jesus gostaria que sempre estivéssemos.
Descer do barco significa sair da direção de Deus, significa abandonar a igreja, significa deixar aquele posto que Jesus nos preparou, não desça do barco, porque ele é o instrumento que nos levará ao lugar aonde Jesus vai nos honrar.

1.2 – Lavavam as suas redes v.2

As redes representam o talento, a capacidade, as promessas, os projetos que Deus colocou dentro de nós.
Lavar as redes significa desistir, se render, assumir o fracasso. 
Se o barco representa aquilo que nos conduz, as redes representam as ferramentas que nós iremos usar em favor da obra de Deus.
Não lave as suas redes, não desista daquilo que Deus te deu.

II – ATITUDES DE JESUS EM RELAÇÃO AOS PESCADORES

2.1 – Jesus os observou v.2

Mesmo uma multidão cercando Jesus, nada pode ofuscar a sua observação em relação aos pescadores, aliás, está escrito que Jesus tem os olhos como chamas de fogo, nada fica oculto ao seu olhar, ele conhece tudo, e sabe o que se passa conosco.
Quando Ele observou os pescadores ele enxergou o problema e mas tambem a  solução.
Assim é conosco, Jesus nos observa a cada dia e conhece cada passo nosso, conhece o nosso falar, e o nosso agir, o nosso levantar e o nosso deitar.
Glórias a Deus, ele conhece o problema, mas também tem a solução pra nos dar.

2.2 – Jesus entrou no barco

A grande razão de eles terem fracassado foi o fato de Jesus não estar no barco.
Os peixes podem se esconder, o barco pode balançar, o vento e o mar podem se agitar, mas quando Jesus esta no barco tudo acontece como Ele quer, ninguém pode impedir o seu agir.
Deixe Jesus entrar no barco da sua vida, no barco da sua família, no barco do seu trabalho, no barco do seu casamento, o deixe entrar e fazer tudo o que Ele quer.
Glorificado seja o nome do Senhor

2.3 – Jesus ensinava a multidão do barco v.2

Esta atitude de Jesus me chamou muito a atenção, pois fiquei pensando comigo, se Jesus entrasse no meu barco, eu ia querer de imediato o meu milagre.
Mas antes de fazer o milagre material, Jesus cuidou das coisas espirituais do Pai.
Antes de realizarem a grande pesca tiveram que ouvir da poupa do barco as belas palavras de Jesus, tiveram que alimentar a sua alma, e fortalecerem a sua estrutura espiritual.
E aprendi uma lição muito importante com esta passagem.
Jesus nunca vai começar uma obra pelas coisas terrestres, mas sempre pelas coisas espirituais
Muitas das vezes quando Jesus entra na nossa vida, queremos que Jesus haja de imediato nas coisas terrestres, e não compreendemos o seu agir, e mal percebemos que primeiro é necessário termos uma estrutura espiritual para receber as bênçãos que eles têm reservado pra nós.
Espere no Senhor com paciência, pois tenho certeza que ele esta trabalhando na sua vida. (Leia João 5:17)
Aleluias e Glórias ao nome de Jesus

III – JESUS, OS PESCADORES E O MILAGRE

Vamos agora observar duas ordens de Jesus e duas atitudes dos pescadores

.1 – Faze-te ao mar alto v.4

Jesus poderia muito bem realizar o milagre de onde eles estavam, pois Ele tem todo poder pra fazer tudo o que quer e como quer.
Mas por que Jesus ordenou que eles fossem para o meio do mar?
Eu orei e Jesus me respondeu.
No meio do mar não havia beira da praia e nem multidão, era só Jesus e os pescadores.
Jesus queria intimidade e profundidade no relacionamento
Precisamos nos afastar da beira da praia e ir para o meio do mar, necessitamos entrar em um relacionamento mais profundo com Deus, chega de vídeo-game, futebol e novela, é tempo de orarmos um pouco mais, é tempo de experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade Deus.
Afasta-te de tudo aquilo que te impede ter um relacionamento mais profundo com Deus, Ele quer te revelar e fazer coisas maravilhosas na tua vida

3.2 – Lançai as vossas redes v.4

Todas as circunstancias eram contrarias a ordem imperativa de Jesus, era dia(se pesca a noite), o cansaço era evidente, e Jesus era um carpinteiro, obviamente que para alguns pescadores Jesus não sabia nada de pescaria, mas se o seu lado humano não sabia nada de pesca o seu lado divino tinha poder sobre todas as coisas.

Aprenda uma lição com isso, preste muita atenção agora.


Você pode ter controle sobre o barco e sobre a rede, mas quem tem poder sobre o mar e sobre os peixes é Jesus. (Santo, Santo e Santo)

Nada podemos fazer se Jesus não estiver conosco             
Você pode ser o melhor, e conhecer todas as estratégias, mas o único que alcança o impossível é Jesus.

3.3 - Sobre a tua palavra lançarei a rede v.5

Pedro nos transmite uma lição muito grande, mesmo sendo um mestre da pescaria, ele foi humilde e confiou na palavra de Jesus.
Às vezes os que nos falta é isso, humildade e obediência para desfrutarmos, se lembra de Naamã, o profeta lhe pediu algo tão simples, mas por um pouco de tempo ele relutou contra a palavra profética, só por causa do seu orgulho.
Necessitamos quebrar o nosso orgulho, e aprender a obedecer às simples palavras de Jesus.

3.4 – Fizeram sinal aos outros companheiros

O milagre na vida deles foi tão grande, que não somente eles foram abençoados, mas também aqueles que estavam ao seu redor.
Não somente eles encheram o seu barco, mas também aquele que estavam por perto.
Isto é uma palavra profética para nossa vida, Deus quer nos abençoar para sermos abençoadores, chega de egocentrismo e querer tudo apenas pra você,
Deus quer te usar para abençoar as pessoas que estão ao teu redor.
Louvado e exaltado seja o nome de Jesus.

Conclusão:

Poderia escrever muitas outras coisas a respeito desta passagem, de tão maravilhosa que é, mas para não ficar cansativo escrevi apenas aquilo que Jesus me ordenou.
Não leia, mas medite neste sermão, pegue sua bíblia e leia esta passagem tenho certeza que Deus irá falar muito com você.
 

JOVENS, EU VOS ESCREVI...

            

                       Jovens, eu vos escrevi...

... Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. 1Jo 2.14b

Num mundo globalizado como o nosso, as informações circulam com uma rapidez incrível. A comunicação se processa hoje de todos os meios, e os jovens têm acesso a tudo isso sem muito esforço. Não era assim na época de João, quando não existia jornal, revistas, rádio, televisão, telefone, computador, Internet, etc. Era somente utilizada a palavra falada e escrita (na forma de livros ou cartas). Apesar disto, o apóstolo teve bons motivos para escrever aos jovens, pois o mundo nos dias de João era tão atrativo quanto hoje.



I – A Verdadeira Fortaleza da Juventude vem de Deus



a) “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. ( Ef 6.10).

b) “Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.” (Is 40.29-31).



II – A Palavra de Deus só permanece em nós quando dependemos do Espírito Santo:


a) “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” (Jo 14.26).

b) “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” (At 1.8).

c) “E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.” (At 4.31).

d) “Na verdade, entre os perfeitos falamos sabedoria, não porém a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus.

Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1Co 2.6-16).

e) “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus; guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.” (2Tm 1.13-14).


III – Só Venceremos o Maligno se estivermos firmados em Cristo:


a) “… Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo.” (1Jo 3.8).

b) “Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.10-12).

c) “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7).

d) “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.” (1Pe 5.8).


Conclusão


Embora na época de João não houvesse tanta facilidade para o processo de comunicação como hoje em dia, ele escreveu com os recursos disponíveis uma mensagem aos jovens que permanece até hoje; pois os atrativos que o mundo
oferecia no passado eram tão fortes como os atrativos mundanos de hoje. E se quisermos ser vencedores, devemos ser fortes no Senhor, permanecer com a Palavra de 
Deus alicerçada em nós pelo Espírito Santo e permanentemente firmados em Cristo para resistirmos às ciladas do Maligno.

“O que o jovem pensa de Cristo hoje determina o destino de nossa nação amanhã” – Thomas Jefferson