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Jesus

domingo, 29 de junho de 2014

DEUS CRIA O MAL?



                           DEUS CRIA O MAL?       

Texto: Isaías 45.1-7 

Tema: O mal não é criado por Deus

Introdução:

Tanto Israel como Judá enveredaram pela idolatria que Deus lhes tinha proibido. Por isso, O Senhor mandou-lhes dizer que seriam levados para terras distantes por setenta anos. Então foram levados para a Assíria e Babilónia. Passados os setenta anos levantou Ciro, rei da Pérsia, para fazer regressar o povo à sua terra e para que se saiba que não há outro deus além de Jeová.

1. Para entender o verso sete devemos tomar em consideração a cultura persa. 

a) Predominava ali a ideia dualista da luta entre dois deuses.
b) Aura Mazda era o deus da luz, enquanto Arimã era o deus das trevas.
c) Jeová quer provar que é único para ambas as coisas e disse: “Eu formo a luz e
crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal”, Is 45.7
d) Este mal deve ser compreendido à luz do contexto histórico.


2. Deus criou esse mal a Israel por causa do seu pecado,


a) O Senhor havia dito que se adoptassem a idolatria da terra os tiraria dali e le-
varia para terras distantes, Dt 4.23-29.
b) Jeremias escreveu que Deus retribuiu o seu pecado permitindo que reis vizi-
nhos os levassem cativos, Jr 14.10-12.
c) Este foi o mal que Deus criou a Israel significa que o Senhor permite que os
adversários castiguem o seu povo retirando a sua protecção.
d) Portanto, Deus não cria o mal na generalidade, mas cria a adversidade aos
idólatras.


3. Deus escolheu Ciro para fazer bem a Israel motivado pela conversão,


a) Assim como Deus levantava alguns para castigar o povo, também levantava
outros para repatriá-lo, Is 45.1;
b) Esdras escreveu que Deus o encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusa-
lém, Ed 1.1-4.
c) Esdras dá-nos a lista dos primeiros retornados à sua terra, Ed 2.1.
d) Os restantes ajudaram-nos com ofertas e Ciro devolveu o que Nabucodonosor
havia roubado do Templo, Ed 1.6,7.


Conclusão

Por conseguinte, Deus não cria o mal em sentido genérico, mas cria a adversidade para castigo por causa do pecado até à conversão. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

* TRANSFORMANDO FRAQUEZA EM FORÇA



Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigamIsaías 40:27-31 



Introdução: 

Conta-se à história de dois homens que se tornaram amigos inseparáveis – um era cego e outro aleijado. O que contribuiu para essa grande amizade? O aleijado podia enxergar com perfeição, mas não podia se locomover; o cego possuía um corpo musculoso – era forte, mas não podia enxergar para se locomover. Sendo assim, o aleijado ofereceu seus olhos ao cego em troca da locomoção. O cego, que tinha um corpo forte, carregava o aleijado em suas costas, que por sua vez instruía o caminho a fim de evitar tropeços. E viviam felizes – unindo seus pontos fortes.


Transição: 


O texto mostra-nos que Israel queixava-se e julgava que Deus estava desinteressado em ajudá-los. Porém, a resposta de Deus a eles é a que Ele faz todas as coisas e que com Sua sabedoria ilimitada é capaz de agir sem se cansar ou fatigar. Ele dá força ao cansado e a multiplica àqueles que necessitam, cuja confiança e esperança é o Senhor.


1.Dependa mais de Deus


- Semelhante à história introdutória, nossa “coxeadura e cegueira” espiritual deveriam levar-nos a um maior relacionamento com Deus, a fim de que através da oração a força divina tome o lugar da nossa fraqueza.


- As nossas fraquezas pessoais que nos fazem cientes da nossa falta de capacidade para sermos líderes deveriam fazer com que direcionássemos os nossos corações a Deus em oração e jejum.


- A nossa atitude de dependermos de Deus atrai a sua atenção, aproxima-o de nós, e faz com que Ele manifeste seu poder através de nós.


- Se, porém, atolarmos no lamaçal da pena ou ódio de nós mesmos, olhando para dentro de nós, tudo o que conseguiremos será um sentimento de inferioridade (V. 29).


2.Confesse a Palavra


- O que os psicólogos chamam de “complexo de inferioridade” é, geralmente, uma preocupação carnal com nossas próprias vidas, 
que pode resultar numa perspectiva do nosso ego humano que diz: “eu não presto pra nada! Eu sou um inútil, um fracasso... Deus nunca poderá me usar”. Este tipo de opinião de si próprio causa um desânimo total.


- Billy Grahan disse: “Deus não pode usar um desanimado”. Precisamos vencer as fraquezas desse tipo através da palavra da nossa confissão (Ap 12:11).


- Precisamos expressar aquilo que a Palavra diz sobre cada um de nós (Fp 4:13; Rm 8:31; Lc 10:19).


3.Aproxime-se em oração


- A fraqueza que Deus atende não é a que produz covardia e fuga, mas a que produz um sentimento de dependência. Ao orarmos “eu preciso de Ti, ó Deus, não posso viver sem Ti”, Deus opera em nosso favor (Sl 63:1; 84:2).


- Essa dependência contribuirá para o desenvolvimento de uma saudável vida devocional e de oração.


- O contrário produzirá uma inibição total e nos paralisará; bloqueará o poder de Deus de fluir através de nós. Renuncie a carnalidade e reconheça que Deus é a força da sua vida e você não terá medo (Sl 27:1).


4.Troque a sua força pela Força do Senhor


- Observe Isaías 40:31 – “...renovarão as suas forças...”. A palavra chave “renovarão” significa “trocarão”. À medida que esperamos no Senhor, Ele remove a nossa força “que é pouca” e a substitui pela sua própria força “que é muita”. Em Atos 1:8, a palavra virtude ou poder é “dinamis” – lembra da dinamite e seu poder de atuação.

- Não é combinarmos a nossa força com a de Deus, mas a completa remoção da nossa força, para nos revestirmos da força dele. É como se Deus estivesse dizendo: “se você for forte em você mesmo, eu não poderei usá-lo. Se você pode fazê-lo sozinho, então você não precisa de mim”.



- Jesus disse: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).


Conclusão


Leia enfaticamente: “Quando o meu povo, pobre e necessitado, procurar água e não encontrar; quando a boca deles estiver seca de sede, eu, o SENHOR, os atenderei, eu, o Deus de Israel, não os abandonarei. Farei com que brotem fontes nos vales e com que rios corram pelas montanhas onde não há plantas. Farei com que os desertos virem lagos e com que nas terras secas haja muitos poços. Plantarei árvores no deserto: cedros, acácias, murtas e oliveiras; nas terras secas, farei crescer pinheiros, junto com os zimbros e ciprestes. Todos verão o que aconteceu e ficarão sabendo que fui eu, o SENHOR, quem fez isso. Todos pensarão bem e entenderão que tudo isso foi feito pelo Santo Deus de Israel” (Isaías 41:17-20 NTLH)